Brasilienses estão bebendo e dirigindo com mais frequência em 2021, segundo dados
- sindesptrandf
- 13 de dez de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de dez de 2021
Neste ano, o número de condutores flagrados dirigindo sob efeito de álcool na capital federal é cerca de 10% maior do que o registrado em todo o ano passado. Com as festas de fim de ano, as ocorrências podem aumentar

Ainda faltam 18 dias para o fim de 2021, e o número de condutores flagrados dirigindo sob efeito de álcool no Distrito Federal é 10,6% maior do que o registrado nos 12 meses de 2020. E o número deve aumentar, com as festas de fim de ano. De acordo com uma pesquisa feita pelo presidente do Instituto Brasileiro de Segurança no Trânsito (IST) e professor da Universidade de Brasília (UnB), David Duarte, cerca 200 mil pessoas dirigem embriagadas a cada fim de semana no DF. A fim de intensificar a fiscalização, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) vai realizar uma operação especial que deve durar até janeiro de 2022.
"Entrevistamos 3 mil condutores e perguntamos: 'no último mês você bebeu e dirigiu?' O resultado foi uma expansão da amostra", explica David. Segundo o especialista, o metabolismo do álcool é lento e os efeitos demoram a passar. "O organismo, em média, elimina 1,5 g álcool/litro de sangue a cada uma hora. Um homem de 75kg, depois de tomar um chope por hora durante quatro horas, leva 24 horas. O metabolismo é muito lento", complementa.
O professor afirma que há dois principais problemas que fazem com que a combinação álcool e direção seja proibida. "Primeiro, que o álcool muda o comportamento. E mudar o comportamento no trânsito significa que a pessoa começa a negligenciar riscos, a não respeitar as regras e a desrespeitar outros usuários, como pedestres e demais motoristas. Implica em aumento de riscos. O segundo problema é físico. A pessoa passa a enxergar mal, perde o foco, visão dupla, diminui a destreza e os reflexos. Em qualquer situação de risco, em vez de reagir em um segundo, demora dois ou três", detalha. Para o especialista, é preciso educar as pessoas para que se tenha um entendimento pleno dos riscos da direção sob efeito de álcool.

Fonte: Correio brasiliense
https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2021/12/4969836-brasilienses-estao-bebendo-e-dirigindo-com-mais-frequencia-em-2021-segundo-dados.html?utm_source=whatsapp&&utm_medium=whatsapp








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